Estudantes americanos visitam ABCZ para conhecer mais sobre a pecuária brasileira
por Faeza Rezende
A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) recebeu nesta quinta-feira (24) um grupo de estudantes da Universidade de Ohio (OSU), nos Estados Unidos. A visita foi viabilizada pelo programa Alpha Zeta Partners (AZP), desenvolvido em parceria com a ESALQ /USP (Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" da Universidade de São Paulo).
“São estudantes de diversas áreas, como Administração, Ciências Agrárias, Economia... e é o interessante ver que o Zebu se repercute nessas diferentes áreas, e acredito que isso se deve ao fato do Zebu estar ocupando um lugar de destaque no cenário econômica. O Zebu deixa de ser um conjunto de raças para ser um fator real de produção econômica”, comenta Luiz Antônio Josahkian, Superintendente Técnico da ABCZ, que recebeu o grupo ao lado da equipe do Departamento Internacional da Associação.
A comitiva é formada por 10 estudantes americanos, um brasileiro e dois professores: Ricardo Shirota (responsável pelo programa na ESALQ) e o Dr. Jeff King (responsável pelo programa na OSU). Além deles, dois estudantes japoneses, que atualmente fazem intercâmbio de um ano na escola da USP, participaram da visita à ABCZ.
Durante a programação de hoje, os estudantes conheceram a sede da Associação, passearam pelo Parque Fernando Costa, visitaram o Museu do Zebu e acompanharam uma palestra técnica sobre o Zebu e os 100 anos da ABCZ. “Eu estou muito impressionado com a visita à ABCZ. Eu aprendi muito sobre o gado Zebu no Brasil e sua importância para o setor. Nós não temos muito Zebu nos EUA, apenas Brahman no sul do país”, comentou o americano Todd Peterson, estudante de Agronomia na Universidade de Ohio.
A japonesa Shio Iizuka também ficou encantada. “A visita foi muito interessante, porque eu nem imaginava que o Zebu veio da Índia. Aprendi muito sobre o Zebu. Gosto muito da carne do Brasil, porque é menos gordurosa do que a do Japão. É gostosa”, afima.
O grupo de estudantes americanos chegou ao Brasil no dia 2 de janeiro e permanecerá aqui por dois meses, realizando uma série de visitas para conhecer a realidade do país. Nos próximos dias, as atividades se concentrarão na região do cerrado. “Vamos visitar empresas, instituições, como a ABCZ, o MAPA, a CNA e muitas fazendas, para que eles tenham uma imagem do que é o moderno agronegócio brasileiro, extremamente moderno e eficiente, além de enfatizarmos nossa preocupação com o meio ambiente”, detalha o professor Ricardo Shirota.