ABCZ comemora fim do embargo chinês para carne bovina brasileira
“Sabemos a importância que o mercado chinês tem para nossa produção, ao mesmo tempo em que sabemos da qualidade e de todo o rigor sanitário utilizado na produção da carne brasileira. Justamente por isso, entendíamos que essa situação necessitava de uma solução urgente. Quero parabenizar publicamente nossa ministra Tereza Cristina, e toda a equipe do MAPA, que não pouparam esforços para retomada desse mercado, como também todas as demais entidades envolvidas nesse pleito e, claro, aos nossos associados, produtores de carne, que têm desenvolvido um trabalho formidável para que a carne de Zebu, que está na mesa do Brasil, também esteja no mundo todo”, comemora Rivaldo Júnior.
A retomada do mercado chinês também foi comemorada pelo governo federal, em um processo que já era desenvolvido desde o início do embargo, em setembro, quando o Brasil identificou e comunicou dois casos atípicos da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB). “Retomamos o fluxo normal de exportações para a China. Tivemos uma negociação bastante técnica com uma série de trocas de informações e reuniões com a equipe da autoridade sanitária chinesa. Nós já tínhamos concluído o envio das últimas informações pelo nosso canal via embaixada em Pequim há cerca de um mês, então já esperávamos que houvesse uma solução. Desta forma, o país asiático passa a aceitar novamente os lotes de carnes brasileiras certificadas a partir desta quarta-feira. É uma boa notícia para o setor, já que se trata do principal destino de importação de carne bovina brasileira”, explicou o secretário Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, José Guilherme Leal.
O secretário de Comércio e Relações Internacionais, Orlando Leite Ribeiro, complementa destacando que o Brasil forneceu todas as informações solicitadas pelas autoridades chinesas, sendo que a OIE, que é a organização internacional que acompanha a saúde animal, analisou as informações prestadas, e reafirmou o status brasileiro de “risco insignificante” para a enfermidade. “Eles ficaram satisfeitos com o nível de informações fornecidas pelo Mapa. Nossa equipe aqui teve contato com as autoridades chinesas quase que diariamente. Quando as informações técnicas satisfizeram as autoridades chinesas, eles reabriram o mercado”, explicou.